O amanhecer ainda pintava o céu com tons de cinza quando Maxim já estava de pé, analisando os mapas e relatórios de sua equipe de inteligência. Cada rua da cidade estava marcada, cada carro suspeito registrado. Ao seu lado, Nikolai lia atentamente os registros de rastreamento que seus homens haviam coletado na emboscada da véspera.
— Eles estavam esperando por nós, — Nikolai comentou, os olhos estreitando. — Mas cometeram erros. Sempre cometem.
— E vamos explorá-los, — respondeu Maxim, a voz grave, carregada de determinação. — Quero nomes, quero rostos e quero que saibam que atacar minha família terá consequências.
Amélia observava de longe, encostada na parede da sala de operações improvisada. O coração dela ainda disparava ao lembrar do carro atingido, do cheiro de pólvora e do som dos tiros. O instinto de mãe ainda gritava dentro dela, mas havia algo mais agora: um senso de justiça, de vingança, de pertencimento. Ela queria estar lá, não como um peso, mas como alguém que podia luta