A mansão Sokolov estava silenciosa naquela noite, mas Amélia sabia que o perigo nunca descansava. Cada sombra parecia esconder algo, cada ranger do assoalho ressoava como um sinal de alerta. Ela respirava fundo, sentindo a barriga de meses pulsar com o ritmo de seu próprio coração, e ao mesmo tempo a adrenalina percorrendo cada veia. Benjamin dormia no quarto ao lado, e ela não permitiria que nada acontecesse com ele ou com Maxim.
— Amélia, você tem certeza de que quer ficar aqui? — Nikolai perguntou, surgindo na sala de armas, seu olhar firme e calculista.
— Sim, — respondeu ela, segurando a arma com firmeza. — Eu não vou me esconder. Se alguém tentar invadir nossa casa, quero estar pronta.
Maxim entrou, seu olhar uma mistura de preocupação e admiração. Ele estudou cada gesto dela, sentindo o coração apertar ao ver sua esposa preparada para lutar. — Está pronta? — perguntou, o tom carregado de emoção.
— Mais do que nunca, — respondeu Amélia, engolindo o medo e deixando que a coragem