O portão da mansão se abriu com violência, os seguranças correndo para cercar o carro de Maxim que entrava com vidros estilhaçados e marcas de tiros. O coração de Amélia ainda estava em disparada, os ouvidos zunindo com o eco dos disparos que haviam trocado na estrada.
Benjamin chorava em seu colo, agarrado com tanta força que ela mal conseguia respirar. O pequeno não entendia, mas sentia o peso do pânico que pairava no ar.
— Levem Amélia e o menino para dentro! — rugiu Maxim, a voz cortante, enquanto saltava do carro com a arma ainda na mão. — Agora!
Dois homens se aproximaram para escoltá-la, mas Amélia hesitou, olhando para o marido. — E você?
— Eu vou cuidar disso. — ele respondeu, frio como gelo. — Vá!
Dentro da mansão, Laís correu até ela, tentando acalmar Benjamin. Amélia, ainda em choque, desabou no sofá, as mãos trêmulas. A pistola que Maxim havia lhe dado ainda estava no fundo da bolsa. O peso metálico parecia um lembrete cruel do que tinha feito.
“Eu atirei”, repetia em sua