A mansão estava silenciosa, mas o ar ainda vibrava com a tensão do combate recente. Amélia estava apoiada contra a parede do corredor, respirando pesadamente, o corpo ainda tremendo pela adrenalina. O som dos passos de Maxim ecoou pelo piso de madeira, firme e ritmado, aproximando-se dela com aquela presença que fazia o coração dela acelerar antes mesmo de tocá-la.
— Está bem? — perguntou ele, a voz baixa e rouca, carregada de preocupação e desejo.
Amélia assentiu, embora soubesse que seu corpo dizia mais que qualquer palavra. As mãos ainda tremiam, e o calor que sentia por dentro era mais do que a excitação pós-ação. Era Maxim. Sempre Maxim.
— Você foi incrível — ele continuou, aproximando-se lentamente, quase como se temesse quebrar o momento. — Cada movimento seu… me deixou sem fôlego.
Ela olhou para ele, sentindo uma mistura de cansaço, medo e desejo crescer dentro de si. — Eu não podia hesitar… não quando se trata de você e do Benjamin — disse, a voz trêmula.
Maxim a puxou para s