35. Cinzas da fênix , ventos da incerteza
O ar na ala dos arquivos do Banco Rossi tornou-se irrespirável, uma mistura de poeira centenária, fumaça de pólvora e o cheiro metálico do medo. Leonardo, Rocco e os dois últimos sobreviventes de sua equipe de assalto estavam encurralados. As sirenes do lado de fora eram um coro infernal, e os gritos dos policiais táticos ecoavam cada vez mais perto, vindos do corredor principal e, agora, também do teto, onde a equipe de rapel fazia sua descida ruidosa.
"Estamos fritos! Acabou!" Rocco sibilou, o rosto pálido e suado, a arrogância substituída por um terror abjeto. Ele largou sua arma, as mãos levantadas em sinal de rendição antes mesmo que a polícia aparecesse. "Eu me rendo! Não atirem!"
Leonardo olhou para ele com desprezo. Covarde. Mas não havia tempo para recriminações. A parede que escondia o cofre Bellini estava a poucos metros, uma tentação dolorosa, um sonho desfeito. Não haveria tempo para abri-la, não com a polícia invadindo por todos os lados. Sua busca pessoal, o motor de ta