120. Caminhos separados, destinos entrelaçados e o fogo da fênix
O Professor Julian Croft ajustou seus óculos, o gravador digital capturando o silêncio carregado de emoção na biblioteca toscana. Seus olhos azuis, gentis e perspicazes, fixaram-se em Leonardo e Sabrina. "Então, o 'prólogo', como o senhor o chamou, terminou com uma fuga desesperada da livraria. Vocês estavam finalmente juntos, mas também mais expostos do que nunca. O que aconteceu em seguida? Como a desconfiança mútua deu lugar a… bem, a isto?" Ele gesticulou sutilmente para as mãos entrelaçadas do casal, para a cumplicidade que emanava deles como um campo de força.
Foi Leonardo quem começou, a voz grave, um eco distante da frieza que o definira naqueles dias. "O que se seguiu, Professor, foi um período de sobrevivência precária. Levei Sabrina para um de meus refúgios, um lugar que, para ela, deve ter parecido o fim do mundo." Ele descreveu o apartamento pequeno e impessoal, a sensação de estarem encurralados, a necessidade constante de olhar por cima do ombro. "De um lado, eu tinha a