James passou os dias seguintes imerso no trabalho. Chegava cedo à sede da empresa, ainda com o café da manhã na mão, e saía tarde, quando os andares já estavam mergulhados no silêncio e a cidade do lado de fora começava a apagar as luzes. Os únicos sons que o acompanhavam eram o tilintar dos copos de café sendo trocados, os passos solitários no mármore e o ruído das notificações de e-mails que nunca paravam de chegar.
Focar nos negócios era, no fundo, o único modo que encontrara de silenciar o nome de Sophie dentro de si.
Pensar nela era como encostar numa ferida recém-aberta — doía antes mesmo do toque. Por isso, ele se ocupava. Evitava jantares de família, almoços aos domingos, reuniões informais, festas, qualquer coisa que pudesse fazê-lo encontrá-la. Quando cruzava com Liam pelos corredores da empresa, arrumava uma desculpa rápida, desviava o olhar, dizia que tinha uma call urgente ou uma reunião marcada. O irmão parecia não notar — ou fingia não notar.
James agradecia, em