Capítulo — Quando o Amor Queima Devagar... e Depois Explode
Ava
Acordei com o cheiro dele.
Não sei que horas eram, mas o céu lá fora já dava sinais de um novo dia. Não o tipo de manhã de despertador — mas aquela que chega devagar, entre a neblina do sono e o calor da cama.
Gregório estava ali, deitado ao meu lado, me olhando. De novo.
Ava: “Você tá me olhando há muito tempo?”
Ele sorriu. Aquele sorriso que desarma. Que derrete.
Gregório: “Tempo o suficiente pra agradecer por você existir.”
Minha barriga deu um nó. Ou foi um arrepio. Ou os dois juntos.
Passei a mão pelo peito dele, que estava quente, firme, e fui descendo devagar, por pura provocação.
Ava: “E você planeja agradecer... só com palavras?”
Ele não respondeu.
Só subiu por cima de mim, com o corpo inteiro. Me beijou lento, quente, profundo. A língua dele brincava com a minha como se já soubesse exatamente o que me deixava sem ar.
Eu gemi baixinho.
E ele sorriu contra meus lábios.
Gregório: “Hoje eu não vou te amar com pressa.”
Desceu a boca pro meu pescoço. Beijou, mordeu, sugou. Com