Paolo olhou para Glauco.
— Sim. Desembarcou de um navio privado, registrado em nome de um consórcio offshore ligado à Pagliari Transportes. Nenhuma saída registrada nos dias seguintes.
— E para onde ele foi depois?
— Não encontrei nenhum registro. Mas tenho a impressão de que ele estava no navio também. Amália não disse quem a empurrou?
— Ela disse que não viu. Respondeu Glauco. — Mas estava muito nervosa naquela noite.
Glauco se recostou, pensativo. Precisava falar com Amália, talvez ela tivesse lembranças fragmentadas que os ajudassem a chegar mais rápido ao fio da meada.
— Se ele ainda estiver na cidade, acho que deveríamos bater um papinho com ele. Disse Glauco, com ironia.
— Ia sugerir isso. Já coloquei alguém para encontrá-lo. Se estiver por aqui, vamos pegá-lo. Respondeu Paolo. Ele queria muito ajudar Glauco.
— Você acha que Laerte possa estar envolvido nisso? Danilo sugeriu que sim. Na verdade, praticamente afirma.
— Não tenho certeza... Mas começo a desconfiar que o estão usa