Amália entrou no carro. Antes que ele partisse, olhou pela janela.
Lá fora, Paolo e Glauco estavam parados, lado a lado, como cúmplices silenciosos. Em seu íntimo, ela sabia que havia mais do que disseram. Ficou preocupada com a saúde… e com a segurança de Glauco.
Assim que Amália saiu, Glauco subiu a escada. Tomou banho com calma, vestiu-se, e desceu. Paolo já o aguardava.
No trajeto para a empresa, os dois sentaram-se juntos no banco de trás. Traçavam, em voz baixa, como seria o dia.
Glauco entregou a Paolo o pendrive, nele, dados e infromações do pai de Amália, Carlos Rossi.
Envolvidos naquele novo desdobramento, acabaram esquecendo das imagens do hospital, aquelas que Paolo ainda queria que Glauco visse.
Glauco chegou à empresa pelo estacionamento, acompanhado por um segurança discreto. Observou ao redor com atenção, tudo parecia em ordem, mas os olhos treinados sabiam que o perigo raramente anunciava sua chegada.
Paolo permaneceu no veículo. Tinha muito a fazer. Descobrir quem es