30- "No mínimo, era estranho."

Amália, no quarto, olhava pela janela, inquieta. O céu já anunciava a madrugada quando a claridade dos faróis rompeu o escuro da alameda. Um feixe de luz riscando o chão da entrada como um sinal.

O coração dela disparou.

Saiu do quarto e desceu, quase correndo, a escada. Cada degrau era um empurrão contra a ansiedade que tentava disfarçar desde o fim da tarde.

Ouviu o som abafado do carro na entrada. Parou, indecisa diante da porta. Parte dela queria abrir, mas achava que devia esperar, conter-se, parecer alheia. Mas era tarde, tanto para o controle quanto para a dissimulação.

O estalo da porta do carro foi o suficiente.

Ela segurou a maçaneta sem pensar abriu a porta.

E então o viu.

Glauco apoiado em Danilo, os ombros tensos, o rosto um pouco contorcido. Havia poeira em suas roupas, que estavam desalinhadas.

— O que houve? Você... está ferido? Me deixe ajudar... o médico... a voz de Amália se atropelou nas palavras, aflita, tentando alcançar o rosto dele com as mãos.

Glauco a
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
capítulo anteriorpróximo capítulo
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App