Assim que recebeu as informações da equipe de TI de Glauco, organizou seus homens em silêncio. Sabia que Mássimo e Giorgio estavam juntos. Esse detalhe era a confirmação: eles estavam acuados.
A manhã ainda mal clareava em Castelldefels quando quatro carros pretos cruzaram velozes as ruas estreitas do bairro antigo. Mássimo e Giorgio, lado a lado no banco da frente, trocavam olhares de pura fúria.
— Eles devem estar aqui. Disse Mássimo, batendo o punho no volante. — Eu sinto.
— Então não descansaremos até arrancar o couro daqueles dois. Giorgio respondeu, os olhos varrendo cada esquina como um predador.
Atrás deles, mais três carros os seguiam à distância, cheios de homens armados. Eram a ponta da lança, varrendo bares, armazéns e galpões em busca de qualquer pista.
Não muito longe dali, em sombras bem calculadas, Glauco, Laerte e Paolo já estavam em movimento. O jogo de caça havia virado, já não se sabia quem era a caça ou o caçador.
Glauco observava da sacada de um pequeno hotel à