Com passos firmes e elegantes ele cortou a sala.
— Onde ele está?
— No quarto dos fundos. Respondeu um dos homens, se aproximando para pegar o paletó.
— Abra a porta.
Quando a porta se abriu, Glauco parou.
O leiloeiro estava caído no chão, espumando pela boca. Convulsionava. Inconsciente. Morrendo.
— Vocês conseguem fazer alguma coisa direito? Resmungou irritado.
Sem hesitar, sacou a arma e atirou. Um único disparo. Silêncio.
Guardou a arma, pegou o paletó de volta e saiu do galpão sem dizer mais nada.
O frio que exalava dele fez todos tremerem, lançando um olhar ainda mais frio:
— Arrumem isso!
Já na mansão, foi direto à adega. Serviu uma taça. Depois outra. Seus olhos fixos no quadro de Sofia.
— “Por que você fez isso, Sofia? Hein? Não era suficiente?” Murmurou entre os dentes, antes de atirar a taça contra a parede.
Subiu as escadas bebendo direto do gargalo da garrafa. Seus olhos pousaram na porta do quarto de Amália.
A lembrança dos olhos dela, da maneira como olhava para sua boc