Mundo de ficçãoIniciar sessãoMason é um assassino meticuloso, letal e temido. Criado pelo próprio pai para matar, nunca teve escolha — apenas ordens. Quando sua mãe foi brutalmente assassinada por outro executor, algo dentro dele morreu junto. O que restou foi um homem frio, vazio e perigosamente eficiente. Sua missão era matar, até o dia em que um mafioso de Boston prometeu a filha em casamento pra quem a salvasse do inferno onde vivia. O problema, é que ele considerou Violet, sua mercadoria. " Você não é minha esposa. É um pagamento. Não espere amor, não espere filhos. Isso nunca vai acontecer." — Mason deixou claro desde o início. O que ele não previa… era que Violet fosse tão afiada quanto ele. Forte, orgulhosa e cheia de sombras próprias. Ela o enfrentaria, desafiando cada regra, cada muro e cada limite que Mason construiu para nunca mais sentir nada.
Ler maisCapítulo 247 Ruth Chegamos em casa quando a tarde já começava a cair no quintal, desenhando faixas de luz pela sala. Havia pólvora ainda presa nas roupas, mas em Albert havia outra coisa — um brilho que não era só de vitória: era de alívio. Ele tirou o casaco, pendurou no encosto da cadeira e, sem anúncio, foi direto para a cozinha como quem reencontra um lugar antigo do corpo. — Você está sorrindo. — observei, encostando no batente. — Estou com fome. — ele disse, abrindo a geladeira. — E com sorte. — Sorte? — Sorte de ter você aqui. — falou sem olhar, mas eu vi o sorriso de canto. Entrei, arregaçando as mangas. A cozinha tinha cheiro de café; o som das facas no suporte, o brilho da panela de ferro. Ele acendeu o fogo, eu puxei a tábua. O movimento entre nós foi natural, antigo, fácil. Sempre combinamos. Ele cortava os tomates em cubos certinhos, eu picava alho como se estivesse contando batimentos. O azeite chiou — e Albert assobiou baixo, distraído, como fazi
Capítulo 246 Ruth O comboio desceu pelas docas em silêncio, três carros pretos, vidros escuros, motores abafados. Albert dirigia o primeiro, eu ao lado. No espelho, vi o brilho das armas escondidas sob os casacos dos homens que seguiam. A cidade acordava devagar, mas nós já estávamos em guerra. — Pega essa. — ele disse, abrindo a maleta entre os bancos. Dentro, um Glock 19, duas granadas de luz e um punhado de carregadores extras. — E você? — perguntei. — A minha já tá pronta. — respondeu, mostrando a SIG Sauer P226 presa ao coldre. — E se der tempo, pego a Benelli M4 no porta-malas. O rádio chiou uma vez. Sinal combinado. O capo-regime já estava no galpão 07, o mesmo do carregamento “falso”. Albert apertou o acelerador, e o carro se enfiou entre os contêineres. A cada curva, o cheiro de ferrugem e gasolina ficava mais forte. — Ruth. — ele murmurou, sem desviar os olhos da frente. — Quando eu disser agora, desce e cobre o lado direito. Tiro curto, sem
Capítulo 245 Ruth Acordei com o cheiro de café. Demorei alguns segundos para entender por que o corpo estava tão leve — e por que, mesmo cansada, eu me sentia descansada. A razão respirava do meu lado, de bruços, um dos braços estendido pela cama como quem reivindica a metade inteira do mundo. Albert dormia de um jeito que eu nunca tinha visto em nenhum homem perigoso: sem defesas aparentes. O rosto, mais jovem do que a noite anterior, tinha perdido o travo de dureza; a boca, menos contida. Tive vontade de tocá-lo só para confirmar que era verdade. Toquei. A ponta dos meus dedos percorreu o ombro, a curva do trapézio, parou na nuca. Ele murmura algo baixo — meu nome, acho — e um sorriso rápido passou, daqueles que não se dão em público. Sentei devagar, puxei a camisa dele do chão e vesti como se fosse um casaco de território conquistado. O tecido grande demais caiu na metade da coxa; dei dois passos e o frio bom do piso me acordou por inteiro. As marcas na pele eram nos
Capítulo 244 Albert Jones Me posicionei sobre ela. Não podia esperar mais. Quando meu pau entrou senti um alívio momentâneo misturado com uma loucura sem fim. Não tem como explicar. Caralho. Como desejei essa mulher. Agora estou dentro dela e preciso meter com força ou vou enlouquecer. Movi o corpo com loucura. Ela queria isso. Além de pedir por mais, cada músculo do seu corpo implorava por mim. — Você é quente. Gostosa, Ruth. Caralho. Vai me deixar louco. Não havia ângulo que não aquecesse, nem distância que não queimasse quando voltávamos a nos encaixar. Às vezes eu a tomava nos braços como se o chão fosse traição e a cama, trégua. Outras, eu a deixava me derrubar só para roubar de volta a vantagem no instante seguinte, virando-a com o peso do corpo, segurando um punho no colchão, o outro livre para um carinho que contradizia a fala dura. Eu era rude, sim; mas o rude que protege e reclama para si o que tem carinho. E Ruth entendia isso como se f
Capítulo 243 Albert Jones No corredor, as luzes em meia-vida recortavam Ruth como um pecado permitido. O vestido colado ao corpo, a respiração curta, o olhar que primeiro desafiava… e depois cedia. Parei diante do meu quarto e encostei a mão na maçaneta, mas não abri. — Olha pra mim — pedi, rouco. Ela levantou o rosto. Aquele queixo teimoso, pronto para me enfrentar, agora doía nos meus dedos de vontade de segurar. Aproximei a boca do ouvido dela. — Estou louco para te ver sem roupa. — Foi mais baixo do que pensei, quase um rosnado contido. — Quero cada centímetro. Quero matar a curiosidade que você plantou em mim desde a primeira vez que entrou por aquela porta como se esse lugar já fosse seu. Ruth soltou um meio riso — audácia e nervo em partes iguais. — Você fala como se pudesse fazer tudo que quer, Don Jones. — Eu posso. — encostei a testa na dela. — Mas só faço se você quiser também. Ela demorou um segundo. Talvez menos. O sim veio primeiro nos o
Capítulo 242 Albert Jones A casa silenciou de repente. Depois de tantas risadas, vozes e passos correndo pelo salão, o eco do vazio soava quase sagrado. As taças pela metade, os balões ainda presos no teto, o perfume de flores misturado à fumaça doce que restou do anúncio — tudo contava a história de uma noite perfeita. Violet se aproximou de mim com aquele sorriso cansado e feliz. — Papai, obrigada por tudo. — disse, abraçando-me forte. — Foi uma das noites mais lindas da minha vida. — Você merecia. — respondi, apertando-a nos braços. — Você, os bebês… e esse sujeito que te faz sorrir. Mason sorriu de canto, discreto como sempre. — Foi um prazer, Albert. — disse ele. — E… obrigado por permitir que eu fizesse parte disso. — Permitir? — retruquei. — Vocês são minha família, rapaz. Só tente não explodir nada na ilha. Ele riu. — Prometo. Grace veio por último, ainda com o vestido amarrotado e o balão dourado amarrado no pulso. — Vov
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