Os homens que Glauco havia mandado para Estocolmo, reforço ao que já estava de olho em Danilo, chegaram no meio da noite. Danilo estava no hotel. Glauco não ia esperar que ele voltasse por bem; sabia que ele estava apenas ganhando tempo, e que logo descobriria que o negócio em Nice havia sido desmantelado e que o anfitrião tinha sido capturado.
Danilo dormia tranquilo quando a porta do quarto foi arrombada com um estrondo. Três homens de Glauco entraram armados e foram direto à mesa de cabeceira, onde estava a pistola dele, antes que pudesse alcançá-la.
— O que é isso?! Vocês estão loucos? Danilo arregalou os olhos ao reconhecê-los.
— Temos ordem para levá-lo.
— Ordens? Ele se ergueu, incrédulo. — Estão malucos? Eu sou o assistente pessoal de Glauco, estou aqui em missão!
Um dos homens o fitou friamente.
— Nós também. Disse com um sorriso estampado nos lábios.
O outro completou, carregando as palavras com desdém:
— Nossa missão é levar de volta um traidor.
Danilo foi arrastado para f