Amália corou, sorrindo timidamente. Glauco era o único que a elogiava sem segundas intenções, e isso a tocava profundamente.
Quando assinou os documentos, não conteve a emoção.
Leu seu nome completo, Amália Persson, nascida em Estocolmo-Suécia, seguido dos nomes de seus pais Astrid Persson e Gustavo Persson e de sua verdadeira data de nascimento vinte e sete de janeiro.
Percebeu, então, que sempre comemorara no dia errado, provavelmente a data em que chegara à casa de Carlos. Silvia, pensou ela, devia ter inventado aquilo por conveniência.
Seus olhos se umedeceram. Ela olhou para Glauco, que sorriu e assentiu, entendendo o que ela queria dizer sem que uma palavra precisasse ser dita.
Ela não queria chorar, estava muito feliz.
No carro, Glauco achava que ela havia esquecido Carlos. Ele não queria levá-la até lá, mas não era assim.
— Agora me leve até Carlos. Ela disse, ao terminar de afivelar o cinto.
— Você quer mesmo fazer isso? — Glauco perguntou, preocupado.
— Sim! E eu só sinto qu