Glauco achou que não devia ter dito a ela que Carlos estava ali. Agora não havia muito o que fazer, Amália queria vê-lo, e de certa forma, tinha esse direito. Mas ele queria poupá-la de um sofrimento desnecessário. Além disso, os prisioneiros não estavam… como dizer… muito apresentáveis. E ele não queria que ela conhecesse aquele “lado” dele, ainda que, ele tenha mudado um pouco desde que ela aparecera em sua vida. Em outras épocas, já estariam todos mortos, depois de, forçadamente, lhe dizerem o que queria saber.
— Está bem. Disse por fim. — Faremos seus documentos e depois te levo para vê-lo. Mas acho que você não devia se preocupar com isso, nem se sujeitar. Estou cuidando de tudo, não quero que se incomode.
— Eu preciso! Tenho que fazer isso. Amália insistiu, firme.
— Está certo. Ele cedeu, abraçando-a. — Vamos descansar. Amanhã será um dia cheio.
Passou o braço pelos ombros dela, conduzindo-a até a escada. No quarto, Amália entrou no banheiro, escovou os dentes e tirou o robe an