Marta encarou Amália com os olhos furiosos.
— Até quando você acha que ele vai te proteger? Marta disse entre os dentes, com gosto de ferrugem na boca, pois suas bochechas estavam internamente cortadas pelos tapas que levou.
— Eu não sei, mas sei que você não vai viver muito. E se eu, infelizmente, te encontrar novamente, é melhor você sair do meu caminho, porque aquela Amália boba não existe mais! Amália disse, se virando para a porta.
— Diferente de Carlos, não devo nada a ela, então, se quiser se livrar dela... Disse, Amália saindo.
Marta ficou olhando para as costas dela, incrédula. Glauco a encarou e ela sentiu um arrepio na espinha quando ele sorriu com o canto da boca.
Glauco saiu atrás de Amália, mas ela passou por todos em silêncio e entrou no carro. Seu coração não estava em paz, diferente do que ela imaginara quando decidiu confrontá-los. Aquela sensação só apertava ainda mais seu peito.
As lágrimas começaram a rolar silenciosas, e ela não conseguiu mais contê-las. Por ma