Acordei com o despertador tocando baixo sobre a mesinha ao lado da cama.
A luz da manhã entrava tímida pela janela, e o silêncio da casa parecia ainda maior do que nos outros dias. Me troquei devagar, tentando não pensar no que esperava — mas pensando mesmo assim.
Olhei pro lado da cama. Vazio.
A ausência dele pesava mais do que eu queria admitir.
Desci com a bolsa pequena pendurada no ombro, o coração batendo rápido. Cada degrau da escada era uma esperança disfarçada. Achei que ele estaria na cozinha. Na sala. No escritório.
Mas não.
Nada de Salvatore.