Giulia ria com a boca cheia de café. E eu fingia que não achava graça, mas achava.
A gente comia juntos como se fosse normal. Como se fosse simples.
Ela falava sobre a receita do pão, sobre uma vizinha de Siracusa que ensinou a fazer, sobre como a massa precisava descansar.
Eu ouvia. Eu… gostava de ouvir.
O sol entrava pela janela da cozinha, iluminando o rosto dela.
E por um momento, esqueci de quem eu era.
Ela não sabia, mas desde o dia que voltou, eu não parei de acompanhar tudo sobre a mãe dela. Giovanni me atualizava duas vezes por dia — exames, medicações, visitas da equipe médica. Eu sabia at