O som suave das ondas quebrando contra as pedras chegava até nós conforme subíamos os degraus da mansão. Eu mantinha minha mão firme na cintura de Elena, sentindo seu corpo ainda um pouco frágil contra o meu. Ela se recuperava bem, mas depois de tudo o que aconteceu, eu não deixaria que se esforçasse mais do que o necessário.
— Devagar, piccola — murmurei, enquanto ela apoiava uma das mãos no corrimão.
Seus olhos se voltaram para mim, cheios de determinação.
— Estou bem, Luca.
Fiz um som baixo de descrença, mas não insisti. Ela era teimosa. Sempre foi. Mas sua força era algo que eu admirava — e que, a partir de agora, eu garantiria que fosse usada a seu favor.
Quando chegamos ao topo da escadaria, Pietro e Matia estavam nos esperando na entrada. O olhar atento de ambos analisava cada detalhe, cada movimento. Eram meus irmãos de sangue e lealdade. Se eu confiava minha vida a alguém, era a eles.
Pietro se aproximou primeiro, os braços cruzados sobre o peito. Seus olhos cinzentos pousara