O motor do carro rugia conforme eu cortava as ruas escuras, meu peito queimando com uma raiva que beirava o incontrolável. A mensagem de Aslan ainda piscava na tela do celular ao meu lado, o endereço onde ele mantinha Elena e minha mãe prisioneiras. Meu maxilar estava travado, meus dedos brancos de tanto apertar o volante.
Pietro e Matia estavam comigo, ambos silenciosos, mas prontos para matar. O silêncio dentro do carro era ensurdecedor, carregado de tensão e promessas de sangue derramado.
— Temos que ser rápidos — disse Matia, quebrando o silêncio. — Se Aslan quiser usá-las para firmar a linhagem da Bratva, ele não vai esperar muito.
— Eu não vou deixar ele encostar nelas — rosnei, minha voz tão afiada quanto uma lâmina. — Se ele quiser uma guerra, eu vou dar a ele.
Pietro assentiu, carregando sua arma com um clique metálico. — Se for uma armadilha?
Eu ri, um som seco e sombrio. — Então matamos todos eles.
O local indicado na mensagem era um casarão antigo nos arredores da cidade,