A tempestade estava dentro de mim. Cada batida do meu coração parecia um tambor de guerra, cada respiro, um lembrete de que eu estava a um passo de explodir. Elena havia se entregado para aquele desgraçado, e agora eu não podia mais esperar.
O ar estava carregado de tensão quando entramos no carro. Matia e Pietro estavam ao meu lado, seus olhos refletindo a mesma raiva e urgência que eu sentia. Atrás de nós, nossos soldados estavam prontos, armas em punho, esperando apenas meu comando para fazer o inferno desabar sobre quem quer que tentasse nos impedir.
— Já temos a localização exata? — perguntei, minha voz um tom abaixo de um rosnado.
— Sim — respondeu Pietro. — Um armazém nos arredores da cidade. Segurança reforçada. Aslan estava esperando uma movimentação nossa.
— E ele vai ter — murmurei, apertando o volante. — Mas não do jeito que ele imagina.
Matia passou um maço de papéis para mim. Mapas do local, esquemas de vigilância, câmeras de segurança. Tudo detalhado.
— Se entrarmos pel