O vento cortante da noite chicoteava meu rosto enquanto eu caminhava para o galpão abandonado. Meus passos ecoavam no chão de concreto, cada um me levando para mais perto do meu destino. Do lado de fora, os seguranças da Bratva me observavam, suas expressões impassíveis, mas eu sabia que estavam prontos para agir se eu tentasse fugir.
Luca nunca me perdoaria por ter fugido, ouvido para onde eles iriam encontrar Aslan e tramado pelas suas costas. Mas não poderia suportar a ideia de que ele fosse morto diante dos meus olhos, por um pai que nunca conheci. Não conseguiria. Eu amo como nunca aprendi a amar, mas prefiro morrer a ter que viver sem ele.
O coração pulsava violentamente no meu peito, mas eu mantinha a cabeça erguida. Eu me entreguei para protegá-los. Para evitar que Luca e os outros sacrificassem suas vidas por mim. Mas, ao cruzar as portas pesadas de metal e ver Aslan Petrov esperando, percebi que talvez tivesse cometido um erro.
Ele estava sentado em uma cadeira de couro, ao