— Nunca deveria ter entrado na piscina de novo... — bufou, aflita, enquanto a ansiedade lhe secava a garganta.
Logo percebeu, pelas vozes femininas que vinham do portão, que não era César quem chegava. O alívio foi imediato, mas durou pouco. Quem seriam?
Seja quem fosse, Paloma não queria ser surpreendida naquela situação, de biquíni, sozinha na casa dele. O mais sensato era correr para o vestiário, vestir-se e desaparecer antes de ser vista.
Pulou da piscina, a água escorrendo em cascatas pelo corpo, deixando rastros e poças brilhantes pelo chão de pedra. Caminhava apressada, quase correndo, quando notou tarde demais que as visitantes não se dirigiam à porta da frente. Tinham entrado pelo portão lateral do pátio.
E, de repente, estavam ali, frente a frente.
O sol queimava-lhe a pele úmida, e nunca em sua vida Paloma se sentira tão exposta.
Uma delas, alta, bonita e de gestos calculados, era inconfundível: Leliana. Usava um vestido bege de linhas simples, mas realçado por um cinto de