Capítulo 14

Para o que estou prestes a fazer, deveria haver uma garrafa de uísque ao alcance da mão e um maço inteiro de cigarros acesos um após o outro. As cenas que me aguardam não são apenas perturbadoras; elas desencadeiam algo em mim - algo obscuro, desconhecido até pouco tempo. Um lado que dormia sob camadas de racionalidade, mas que agora acordou, aflorou, e fez morada dentro de mim.

A tela se acende no escuro do meu escritório. A luz azulada banha o ambiente silencioso e frio, enquanto o líquido âmbar desce pelo vidro, aquecendo o caminho até meu estômago. Estou no terceiro copo. Preciso disso para ter coragem. Mesmo assim, os olhos ardem, não de álcool, mas de raiva. Meus punhos cerram-se com força. Começo a gravação.

- Dá um sorriso, bebê. Não seja tímida... não sente saudades do seu amor? - a voz dele ecoa em tom debochado, repugnante. Soa como veneno, como faca rasgando carne. O filho da puta fala com um prazer doentio. Paulina chora. Amarrada, suja, ensanguentada. Três homens aparece
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