Eles andaram lado a lado pelas ruas tranquilas, a conversa continuando em um tom mais suave, mais íntimo. Gabriel falava sobre as luzes da cidade, sobre como gostava daquele clima morno da noite, e Alina só conseguia pensar no quanto era bom estar ali, sendo olhada daquela maneira.
Depois de alguns minutos em silêncio confortável, Gabriel parou de andar e se virou para ela. Os olhos dele a encararam por um segundo mais longo do que o habitual. Em seguida, ele a puxou com delicadeza pela cintura.
— Alina... — ele disse apenas seu nome, como se fosse uma pergunta e uma resposta ao mesmo tempo.
Ela não disse nada. Apenas ficou ali, parada, olhando para ele, com o coração acelerado.
Então, Gabriel a beijou.
Foi um beijo lento, profundo, cheio de intenção. Um beijo que não pedia permissão, mas também não invadia — apenas se encaixava. As mãos dele continuaram firmes em sua cintura, e Alina sentiu como se o tempo tivesse parado por alguns instantes. Ela retribuiu, com os olhos fechados