— O medo vai existir. Mas o amor que meu irmão sente por você é sólido. E você também ama ele, não ama?
Alina assentiu, com lágrimas nos olhos.
— Então permita-se viver, Alina. Permita-se sentir. E, se o medo vier, segure na mão dele. Ele vai estar lá.
Enquanto isso, Joaquim lidava com os bastidores. Fez questão de manter o casamento em sigilo da mídia. Após o circo em torno do julgamento de Clara, queria proteger Alina da exposição. Escolheu uma capela discreta nas montanhas, cercada por árvores e longe dos holofotes.
Encomendou alianças feitas sob medida — ouro fosco com inscrições internas em italiano: Per sempre, con te.
(Para sempre, com você.)
Reuniu uma pequena equipe de confiança para cuidar de cada detalhe: o vestido, a decoração com flores do campo, os convidados restritos. Não haveria exageros, apenas o essencial — amor, verdade e recomeço.
Na noite anterior ao casamento, Joaquim bateu suavemente na porta do quarto de Alina. Ela o recebeu com um sorriso, e os dois caminhar