— Eu só aceitei porque ela pediu, e porquê...
porque é a minha folga! Não tem nada a ver com você! — A voz dela se elevou, tremendo de indignação.
— É claro que tem a ver comigo! — Ele explodiu, avançando um passo em sua direção. — Desde aquela noite maldita, tudo tem a ver comigo!
Alina sentiu as lágrimas ameaçarem escapar,
mas manteve o olhar firme, desafiador e magoado. — Eu não fiz nada! Você que decidiu que aquilo não significava nada!
— Pensando bem, talvez eu aceite!
A raiva e o desejo colidiram dentro dele, e por um momento, ele segurou seu braço e pareceu estar pres-tes a beijá-la. Mas a luta interna era clara em seus olhos. Ele a soltou abruptamente, como se o toque dela o queimasse, e deu um passo para trás, respirando com dificuldade.
— Vai embora, Alina. Vai embora antes que eu faça mais alguma estupidez.
Ela hesitou por um instante, com o coração disparado, mas acabou se virando e saindo, os passos rápidos e tensos, como se fugisse de algo que sabia que não pod