Capitulo 130

Enquanto isso, Alina…

O cativeiro era úmido e escuro. As paredes de concreto pareciam absorver qualquer som, qualquer esperança. Alina sentia o corpo doer. As marcas da surra estavam em sua pele, mas o que mais doía era a mente. O medo era constante. A

incerteza corroía.

Ela pensava em Joaquim, em Isabela, em Verônica. Queria gritar, mas não podia. Miguel estava sempre por perto,

observando, ameaçando.

— Da próxima vez, a surra vai ser pior — ele dissera após a última tentativa dela de escapar da corda frouxa.

Enquanto isso, em um galpão abandonado nos arredores de Sorocaba, Alina estava sentada num colchão velho,

encostada na parede úmida. O frio da madrugada deixava sua pele arrepiada, mas não era isso que mais a machucava. Era o medo. Era a incerteza. Era a dor.

O rosto ainda inchado, a lateral da testa com um hematoma roxo, os lábios rachados. Um dos homens que a vigiavam

havia perdido a paciência quando ela tentou fugir para o banheiro improvisado. Foi brutal. Ela não chorou.
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP