Durante um jantar simples em casa, Joaquim olhou para Alina e, sem pensar, disse: — Eu te amo. Ela parou, surpresa. O coração batia forte. — Eu também te amo — respondeu, com lágrimas nos olhos. Aquelas palavras selaram o que antes era implícito. Agora, não havia mais volta. Era amor. No tribunal, Clara se mostrou fria, tentando parecer a mãe preocupada. Mas Alina, chamada para depor, emocionou a todos ao descrever os laços que Isabela tinha com o pai — e com ela. — Eu não sou mãe de sangue. Mas sou de coração — declarou, com a voz firme. Joaquim apertou os punhos, orgulhoso. O juiz negou o pedido de guarda de Clara, mantendo Joaquim como responsável integral. Mas Clara saiu do tribunal com um sorriso amargo. — Isso não acabou. A ameaça pairava no ar. Joaquim sabia que ainda enfrentariam batalhas. Mas agora, estavam unidos. Naquela noite, ao chegarem em casa, Joaquim preparou o jantar. Alina brincava com Isabela na sala, rindo como uma criança. Joaquim observava, com o c
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