— Você existiu. E isso foi o suficiente. Eu amei o Joaquim antes de você sequer saber quem ele era. Você está em um
lugar que não te pertence.
Alina riu com sarcasmo sendo consumida pela raiva.
— Isso não é amor.
Clara a esbofeteou com força, fazendo Alina tombar para o lado. Mas não gritou. Não chorou. Clara respirou fundo,
tentando se recompor.
— Moreli vai conseguir o que quer. E eu vou sumir. Você? Talvez com sorte ele te mate.
Do lado de fora, os drones sobrevoavam a área. Joaquim estava com sua equipe tática, homens experientes, todos armados até os dentes. As imagens térmicas haviam detectado movimentação no interior. E ali, uma das assinaturas corporais
femininas estava imóvel, presa. Era Alina. O rastreamento do celular de um dos capangas de Moreli, interceptado por um dos hackers da equipe de Joaquim, revelou a localização: uma propriedade abandonada que já havia sido usada como
entreposto de armas ilegais.
— Entramos em três frentes. Rápido. Silenciosos. Precisos. — Di