Redenção do CEO Solitário

Redenção do CEO Solitário PT

Romance
Última atualização: 2025-05-13
Clara Belmont  Em andamento
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Redenção do CEO Solitário Romance Contemporâneo | Drama | CEO | Babá | Amor Proibido Joaquim Albuquerque é um poderoso CEO, dono de um império tecnológico e de uma beleza que atrai olhares por onde passa. Com 1,86 de altura, corpo atlético e um olhar frio e penetrante, ele parecia inalcançável — até para o amor. Após ser brutalmente abandonado por sua esposa, que fugiu com outro homem e deixou para trás a filha recém-nascida, Joaquim se tranca em uma redoma de gelo, jurando nunca mais confiar em ninguém. É quando Alina surge em sua vida. Contratada como babá da pequena Isabela, Alina é doce, sensível e romântica. Seus olhos carregam ternura e seus gestos revelam um cuidado que há muito tempo Joaquim não permitia sentir. Aos poucos, ela vai rompendo as barreiras do homem ferido, despertando emoções que ele julgava mortas. Mas amar a babá da filha é cruzar uma linha. E Joaquim sabe disso. Entre segredos do passado, desafios familiares, disputas empresariais e uma paixão que cresce a cada dia, Joaquim e Alina precisarão escolher entre seguir as regras ou arriscar tudo pelo amor verdadeiro. Um romance profundo, cheio de reviravoltas, desejo contido, ternura e redenção. Uma jornada onde o coração mais duro pode encontrar cura nos braços do amor mais improvável.

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Capítulo 1

Capítulo 1 – O Silêncio Após a Tempestade

O céu de São Paulo estava cinzento naquela manhã de agosto, como se refletisse o humor sombrio de Joaquim Albuquerque. Aos 34 anos, CEO de uma das maiores empresas de tecnologia da América Latina, ele tinha tudo que o dinheiro podia comprar: uma cobertura de tirar o fôlego na Vila Nova Conceição, carros de luxo, ações e respeito no mundo dos negócios. Mas nada daquilo preenchia o vazio deixado por Clara, sua esposa.

Ela havia desaparecido da vida dele há pouco mais de um ano, fugido com um músico itinerante, levando apenas suas roupas e seu orgulho ferido deixando para trás a filha de ambos, Isabela, uma bebê de apenas um ano, e um homem com o coração em ruínas.

Joaquim, com seus 1,86m de altura, corpo esculpido por horas de academia e traços fortes como uma escultura renascentista, era o tipo de homem que fazia as mulheres virarem o rosto para olhá-lo duas vezes. Mas nenhum olhar conseguia atravessar a barreira de gelo que ele erguera em torno de si desde o abandono.

Ele estava em seu escritório de vidro no 28º andar quando a campainha da cobertura soou. A nova babá estava chegando.

— Senhor Joaquim? — disse a voz doce vinda do interfone.

Ele apertou o botão com frieza. — O porteiro já liberou. Pode subir.

Minutos depois, a porta se abriu e ela entrou. Alina. Jovem, olhos grandes e castanhos como chocolate derretido, cabelos castanho avermelhados presos em um coque bagunçado e um sorriso tímido. Vestia-se com simplicidade, mas havia algo de encantador nela algo que Joaquim percebeu antes mesmo de querer notar.

Senhor Joaquim, é um prazer. Eu sou a Alina. A agência me enviou…

Ele fez um gesto com a mão, cortando a apresentação.

— Isabela está no quarto ao lado. Ela ainda está dormindo. Sua função é cuidar dela. Sem distrações, sem intimidade. Estou claro?

Alina assentiu, escondendo a pontada que sentiu no peito. Aquela figura imponente e fria era um desafio. Mas havia algo em seus olhos que contradizia a dureza de suas palavras. Algo… ferido.

Ela caminhou até o berço e viu a pequena dormindo. Um anjo. Tão parecida com ele.

Joaquim ficou alguns instantes observando a cena em silêncio antes de voltar para seu escritório. O som da porta se fechando foi quase como o fechamento de uma cortina sobre um palco prestes a apresentar um drama inesquecível.

Mal sabia ele que, naquele instante, o destino já havia reescrito sua história.

A manhã passou silenciosa. Joaquim se trancou no escritório, como fazia todos os dias. Por trás das paredes de vidro, ele participava de videoconferências e assinava documentos. Mas seu olhar, vez ou outra, escapava para a babá que brincava com sua filha na sala.

Alina se ajoelhava no tapete felpudo, fazendo vozinhas para Isabela, que agora, com um ano e meio, dava suas primeiras palavras e passinhos inseguros. O som da risada da menina era como um bálsamo que enchia o apartamento de uma ternura há muito esquecida.

Joaquim apertou os olhos, incomodado com a memória que aquela cena lhe trazia. Viu Clara, sua ex-esposa, segurando Isabela no colo ainda recém-nascida. A mesma mulher que, meses depois, deixaria um bilhete frio ao lado do berço:

“Não fui feita para isso. Me perdoe.”

Ele passou a mão pelo cabelo, tentando afastar o gosto amargo da traição. Precisava manter o foco. A empresa dependia dele. Isabela dependia dele. E agora, de certo modo, também dependia de Alina.

Ao meio-dia, ele saiu do escritório e a encontrou na cozinha preparando papinha caseira.

— Não precisa cozinhar. Pode usar as comidas industrializadas no armário — disse ele, com a voz firme.

Ela se virou, sorrindo com doçura.

— Prefiro fazer do zero. É mais saudável. Minha mãe sempre dizia que o afeto está nos detalhes.

Ele não respondeu. Aquela frase ecoou nele de forma desconfortável. Há quanto tempo ninguém fazia algo com carinho genuíno por ele?

— Como está a adaptação? — perguntou, pegando uma garrafa de água.

— Isabela é um anjo. E você… — Ela hesitou. — Você parece muito sozinho.

Ele se virou lentamente para encará-la.

— Não é da sua conta.

Alina corou, mas não desviou os olhos.

Desculpe. Não quis ofender. Só… notei. Eu também sei como é se sentir assim.

Houve um silêncio denso entre eles.

Eu perdi meus pais cedo continuou ela, suavemente. Cresci em lares adotivos. Acho que, por isso, aprendi a observar as pessoas em silêncio.

E o que você vê quando me observa?

A pergunta saiu antes que ele pudesse evitar. Alina ergueu os olhos para ele.

Um homem que se esconde atrás da dor, mas que ainda ama. Um pai dedicado. Um coração cansado… mas não destruído.

Joaquim a encarou com intensidade. Pela primeira vez em muito tempo, alguém o via além do CEO, além do traído, além do muro de gelo. E ele não sabia o que fazer com aquilo.

Isabela riu no berço portátil, quebrando o momento. Alina sorriu e se afastou, pegando a menina no colo.

Joaquim ficou parado ali, observando. Algo dentro dele começava a mudar, mesmo que ele ainda se recusasse a admitir.

E naquele instante, ao som da risada da filha e do cheiro de papinha fresca, ele teve um vislumbre do que poderia ser uma nova vida.

Naquela noite, Joaquim demorou mais que o habitual para sair do escritório. O barulho de Isabela rindo ao fundo, enquanto Alina lia uma história com voz engraçada, lhe causava uma estranha inquietação no peito. Há quanto tempo sua casa não soava tão viva?

Ele se encostou na moldura da porta da sala, cruzando os braços, observando sem ser notado. Alina estava sentada no chão, de pernas cruzadas, com Isabela no colo. Ela gesticulava com entusiasmo, imitando animais da fazenda.

— O cachorro faz… au au! — dizia ela, e Isabela tentava repetir entre risadinhas.

Aquela cena, tão simples, parecia deslocada do mundo corporativo e frio ao qual Joaquim pertencia. Era pura. Era real.

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