Joaquim estava com a mandíbula tensa, segurando o copo de uísque com mais força do que o necessário. A loira ao lado dele tagarelava sobre algo, mas ele já não parecia prestar atenção. O olhar dele era um aviso, um sinal possessivo que a fez gelar por dentro e, ao mesmo tempo, a deixou confusa e intrigada.
Alina mordeu o lábio, tentando ignorar aquela sensação de estar sendo observada. Mas algo em seu corpo respondeu àquela tensão, como se ela tivesse acabado de entrar em um jogo que não sabia bem as regras.
— Está tudo bem? — Perguntou Ricardo, percebendo sua distração.
Ela forçou um sorriso. — Está, sim. Desculpe, acho que estou cansada.
— Quer que eu te sirva uma taça de vinho? — Ofereceu, ainda encantador.
Ela hesitou, sabendo que Joaquim a observava, e a sensação de estar no centro daquela tensão silenciosa a fez sentir um calor estranho subir pelo pescoço.
— Acho que vou aceitar, sim — disse por fim, sorrindo, mesmo sabendo que isso poderia desencadear
reações inesperadas