Alina e Joaquim deixaram os filhos com a avó e passaram uma noite sozinhos num chalé.
— Lembra quando tínhamos medo de nos apaixonar?
— Agora eu tenho medo de não estar com você.
Eles dançaram na sala silenciosa, como no primeiro jantar.
E se amaram com a mesma ternura do começo — e a solidez dos que passaram por tudo e sobreviveram.
Naquela noite, Joaquim pegou o caderno onde Alina escrevia e escreveu uma frase no final:
“Quando pensei que o amor havia me deixado, ele só estava esperando o momento certo para florescer de novo.”
Ela leu e sorriu.
— Ainda somos aquele conto improvável que virou eternidade.
E ele respondeu:
— Ainda somos o recomeço que nunca acaba.
Joaquim organizou uma viagem para Toscana com Alina, Isabela e Lucas. Uma semana em uma casa de pedra entre vinhedos.
— Aqui o tempo anda mais devagar — disse Alina, observando as crianças correrem entre girassóis.
Eles fizeram pão juntos, andaram de bicicleta e dormiram sob o céu estrelado.
Foi a primeira vez que Joaquim des