— Bom dia, Alina — disse Alice com um sorriso acolhedor, mas os olhos dela estavam atentos, como se percebessem o nervosismo da jovem. — Dormiu bem?
— Sim, obrigada — Alina tentou sorrir de volta, mas a lembrança da noite anterior ainda pesava em sua mente.
Enquanto isso, Joaquim desceu as escadas em seu habitual terno impecável, o rosto mais fechado do que o normal. Ele caminhou até a mesa do café sem dizer uma palavra, pegou uma xícara de café e se sentou, os olhos escondidos atrás da leitura de alguns papéis.
Alina respirou fundo, fingindo que tudo estava normal. Pegou Isabela do berço e a levou até a cozinha, onde a menina, com as bochechas rosadas e o cabelo loiro despenteado, logo abriu um sorriso largo ao ver o pai.
— Papá! — Gritou Isabela, estendendo os bracinhos em direção a ele.
Joaquim baixou lentamente os papéis e, por um instante, seu rosto se suavizou. Levantou-se, pegou a fi-lha no colo e a abraçou.
— Bom dia, minha princesa — murmurou, a voz baixa e surpreendente