Mundo ficciónIniciar sesiónA pergunta bateu em Fernando como uma lâmina. O mundo reduziu-se a dois nomes, dois corpos ali, ao alcance de um dedo. O desespero inundou-o — escolher, escolher quem morrer? Era um absurdo que esmagava qualquer razão.
— Você é doente — tosseou Fernando, tentando conter o desespero. — Nunca farei isso. Nunca escolheria entre as duas , eu prefiro morrer.Disse Fernando fora de si. Walter sorriu com malícia e já conhecia a resposta antes mesmo de Fernando falar: — Já que você não quer decidir.Eu decidi por você. — Ele apontou a arma com intenção, o dedo no gatilho, a boca curvada num sorriso cruel. — Então comece a dizer adeus à sua esposa. Fernando agora implorava, rasgava a garganta: — Não faça mal a elas ,Por favor! Eu faço o que você quiser! Faça o que quiser comigo. — as palavras saíam desconexas, o desespero levando-o a prometer qualq






