Ela imaginava uma vida de luxo, sendo generosamente sustentada por Álvaro, como já acontecia, mas com o bônus de ter ao seu lado o homem que realmente a fazia se sentir viva. Heitor, com sua beleza crua, seu olhar intenso e aquele corpo que parecia esculpido para o pecado, era muito mais do que um rosto bonito. Ele era viril, seguro, um amante extraordinário. Tinha o toque certo, a força certa, o conhecimento exato de como conduzi-la ao limite e trazê-la de volta — e, sim, era muito bem-dotado, uma parte da anatomia dele que ela vivia elogiando com muita sinceridade e o melhor ,ele sabia usar cada centímetro com maestria. Em comparação, Álvaro nunca passara de um homem conveniente. Um financiador. Um tolo carente e obcecado que se contentava com as migalhas de atenção que ela oferecia. Um velho fraco, cego por paixão. Patrícia jamais sentiu desejo por ele — e, embora jamais confessasse a Heitor, é claro que teve seus casos. Discretos, calculados. Mas todos insignificantes perto do qu
Ler mais