Ela pousou a testa na dele, os olhos fechados. As mãos repousadas em seu rosto, como se quisesse guardar aquele instante.
— E você é o meu chão. Mesmo quando o mundo vira caos, você está ali. Firme. Por mim. Pelo nosso pequeno V.
Ele sorriu. Pela primeira vez no dia, um sorriso real, sereno.
— Nosso pequeno V… que já nasceu com sua ousadia e minha teimosia.
Unirian riu baixinho, e ele a puxou para sentar-se no sofá atrás de si, fazendo com que ela se aninhasse no colo dele com todo cuidado por causa da barriga. As mãos grandes dele acariciavam suavemente o ventre que carregava seu filho.
— Ele vai ser forte, como você — disse ela, com a cabeça no ombro de Dante — E vai ter o coração que só alguém nascido do teu ventre poderia ter — completou ele, beijando-lhe o topo da cabeça. — Não deixarei ninguém encostar um dedo nele. Ou em você. Jamais.
— Eu sei… — ela respondeu, num sussurro. — Eu nunca me senti tão segura quanto nos teus braços. Mesmo quando você está prestes a explodir por min