Ele engoliu em seco, sentindo o peso daquela pergunta. Era como se o passado e o futuro se encontrassem ali, naquela pequena figura que carregava toda a esperança e dor que ele julgava enterradas.
Villano, com a voz rouca, perguntou:
— O que você disse?
A menina o observava, meio desconfiada, meio buscando algo no olhar dele.
— Meu Avô diz, que não se responde pergunta com outra pergunta.
Villano engoliu em seco, um sorriso cansado tentando despontar no canto da boca.
Villano ficou sem palavras, o nó na garganta apertando cada vez mais. Olhou para aquela menina que, apesar da pouca idade, carregava um brilho nos olhos que o desarmava.
— Evil… — ele repetiu, como se experimentasse o nome pela primeira vez. — Eu… não sei o que dizer.
Ela sorriu de leve, como se esperasse essa reação.
— Não precisa dizer nada, pai. Eu sei que as coisas foram complicadas, que você tentou e errou, mas eu quero entender. Quero que me conte tudo.
Villano engoliu o nó na garganta e, p