Villano segurava Ura nos braços, o sangue escorrendo por entre seus dedos, manchando a roupa dele, o chão, tudo.
— Fica comigo... por favor, Ura… não faz isso comigo...— a voz dele era apenas um sussurro rouco, quebrado.
Com mãos trêmulas, puxou o celular do bolso e discou.
— EMERGÊNCIA! Rua Aurland, chalé 17… grávida, ferida gravemente! Está perdendo muito sangue! — gritou, fora de si.
Tremia. O rosto dele pressionado ao dela, tentando aquecê-la, como se o amor pudesse mantê-la viva.
— Socorro! Pelo amor de Deus, ela tá grávida! Me ajuda!
As sirenes ainda estavam distantes.
Mas Villano já estava de joelhos no inferno.
E tudo que importava — estava escorrendo por entre seus braços.
As sirenes rasgavam o silêncio da floresta quando a ambulância finalmente chegou.
Paramédicos invadiram o chalé. Villano, coberto de sangue, não queria soltá-la.
— Nós cuidamos dela agora, senhor.— disse um deles, firme mas com respeito. Ele soltou devagar, como se arrancassem parte dele.
Foi puxa