Unirian surgiu no topo da escadaria da mansão exatamente quando Dante terminava de ajustar os punhos da camisa. O tempo parou por dois segundos.
O vestido preto longo deslizava sobre suas curvas, deixando a barriga suavemente delineada. A parte das costas praticamente nua, as alças finas, o decote generoso… tudo nela dizia: “eu estou consciente de quem sou.”
E Dante… bem, ele era um homem tentando se manter civilizado num mundo onde ela era a única coisa capaz de quebrá-lo por dentro.
Ele estreitou os olhos e se aproximou lentamente, o olhar descendo por cada centímetro dela.
— Você vai assim pra empresa comigo?
Ela ergueu uma sobrancelha, com um sorrisinho provocante.
— Por quê? Tem algo errado?
— Errado? — Ele se aproximou o suficiente para que o perfume dela o atingisse.
“Você quer que eu mate um sócio só porque ele olhou demais?”pensou.
— Você está…
Ela sorriu, deslizando os dedos pela gravata dele, arrumando-a com doçura.
— Você que me convidou, Dante. Eu só aceitei