—Não! —Christopher responde de forma automática, mas não para.
Meu lado racional me faz pensar que eu devia me enfiar no banheiro e me recompor.
Mas ai vem o meu lado vagabunda que não se importa em ser pega trepando no escritório do novo "chefe".
—Por favor, Chris! —A voz parece suplicante.
Franzo o cenho e tento me afastar, "Chris" parece ser um nível de intimidade muito alto, para um ambiente de trabalho.
—"Chris"? —Ele tapa a minha boca, antes que eu possa continuar.
—Você não está sozinho? —Ouço o barulho da maçaneta e Christopher sai de mim.
—Sim e não. —Ele aponta em direção ao banheiro. —Só um segundo.
Eu não conseguia disfarçar a minha expressão de "QUE PORRA É ESSA?" ele parece perceber, mas junta as mãos em forma de súplica e indica o banheiro novamente.
Antes de ir lanço um sorriso frio em sua direção e ele suspira.
—Pode entrar, Giulia. —Ouço a sua voz pela porta entreaberta.
Ele havia fechado os botões de sua camisa e já estava sentado em sua cadeir