—Olá! —Sorrio de forma amigável. Fernando parecia paralisado.
—Carol... hm... que bom conhecer você... —Ele pigarreia baixinho. —De verdade. O Christopher falou muito sobre você.
—Falou, é? —Arqueio uma sobrancelha. —Espero que só coisa boa. —Volto minha atenção para Fernando.
—Claro. —Ele sorri, um pouco sem jeito. —Vou deixar vocês à vontade.
Achei que ele fosse querer saber pelo menos o básico sobre quem vai trabalhar com ele. Talvez Fernando não tenha gostado tanto da ideia de uma desconhecida cair de paraquedas no escritório.
Mordo o interior da bochecha e Christopher parece perceber minha inquietação. Ele aperta levemente a minha mão.
—Tudo bem. Vou apresentar o escritório à Carol e mostrar onde ela vai ficar.
—Foi um prazer, Carol. —O aperto de mão dele é firme, mas vacila por um instante. —E... bom primeiro dia de trabalho.
Ele se afasta antes que eu possa responder.
Encaro Christopher em silêncio. Sua expressão parece um enorme pedido de desculpas.
—Christopher, você