Anne, uma menina rebelde e popular, se apaixona por um quarterback novato e igualmente rebelde, que a faz quebrar todas as suas regras por amor. Mas o que acontece quando ele a trai com outra garota? Será que ela será capaz de voltar para ele ou seguirá em frente? Ivan, um menino rico e futuro herdeiro de uma imensa fortuna. Um jovem inteligente e um dos atletas mais promissores, que entrou na nova escola após ser expulso de outras. Ele ama adrenalina: de dia, é um estudante exemplar e o playboy desejado por todas; de noite, um lutador clandestino de luta livre. Ethan, um nerd que nunca gostou de chamar atenção, entra na vida de Anne apenas para ser seu capacho. Ela só o procurava quando precisava de ajuda nos trabalhos, mas será que ele sempre será apenas isso para ela? Entre traições, segredos e escolhas inesperadas, Anne precisará decidir: vale a pena lutar por um amor que a quebrou ou é hora de enxergar quem realmente esteve ao seu lado o tempo todo?
Leer másDiário de Joha Dark
México, 1980 Hoje, um homem estranho estava me seguindo. Na verdade, sinto que estou sendo seguida desde o mês passado. Mas hoje, eu vi um homem estranho. Sua expressão era fechada, e ele era muito bonito, por sinal. Ele era asiático, só não sei dizer o país porque para mim, eles são todos iguais. No início eu pensei que fosse impressão minha, mas não era. E ele não fez questão de esconder que estava me seguindo. Me senti assustada, por ser mulher, me senti vulnerável. Eu caminhei pelos lugares onde havia mais pessoas, eu não seria louca de parar e perguntar o que ele queria ou o Porquê de estar me seguindo. Eu não sei como eu consegui despistá-lo. Cheguei em casa assustada e, como sempre, o Hugo estava imerso em substâncias não lícitas e bebidas. Ele estava com as vadias das vizinhas, e o pior é que ele mal se importa se eu o vejo com elas ou não. Eu poderia dizer que isso me magoa, mas não. O que me dói é estar presa nessa vida de desgraça. Nasci sendo uma bastarda, meu pai abandonou minha mãe. E ela me culpou por isso, provavelmente desde o dia em que nasci. Quando apareceu o Hugo, ela logo me obrigou a casar com ele e, sem opções, eu tive que me submeter a essa vida cruel para, segundo ela, pagar por ter me dado a vida, comida e uma casa. fim POV ANNIE: — ANNIE... — Já vou!!! Não precisam ficar gritando sempre. Fecho o diário da minha bisavó e coloco em minha caixinha, trancando-a com um pequeno cadeado antes de colocar em meu esconderijo no closet. Desço as escadas e já sei que minha mãe deve estar puta, porque quando ela grita assim, significa que vou ouvir. Olho a minha irmã, Nanda, e a vejo de pé me olhando com uma expressão de desculpas. Arqueio as sombrancelhas a olhando com ódio. — DESCE DAÍ AGORA! — disse minha mãe, como eu disse, ela estava mesmo com raiva. Rapidamente desço e fico parada ao lado da Nanda. — Então quer dizer que as duas decidiram dar uma de rebeldes e sair às escondidas, de madrugada para ir a uma festa. — Mãe, eu posso... — eu tento explicar, mas ela me corta. — Cala boca que eu ainda estou falando. Eu esperava mais de você. Eu achei que você fosse mais responsável. Com essas palavras, minha irmã ri, mas logo o sorriso desaparece quando percebe um olhar de ódio meu e outro de "cala a boca" da nossa mãe. — vão para os vossos quartos, vamos resolver isso quando vosso pai voltar. — O quê? — Dissemos em uníssono, eu e minha irmã. — Mãe, por favor, faz o que quiseres com a gente mas não conta ao pai. — Nanda disse, com um olhar de súplica. Não é exagero, mas quando nós fazemos algo errado e nosso pai descobre, a situação fica séria. Nosso pai é um homem muito rígido, e isso significa que vamos apanhar ou que vamos ficar metade do ano sem celular, TV ou computador e sem sair de casa, apenas ir para escola e voltar para casa. — Vocês deveriam ter pensado antes de sair no meio da noite. Agora, SUMAM DA MINHA FRENTE. Nem foi preciso dizer muito para que eu e minha irmã subissemos rapidamente. Já no quarto, fico parada de braços cruzados encarando a minha irmã. — Comece a falar antes que você fique sem dentes. Ela revira os olhos e se j**a na cama. — A Elan foi pega pela mãe ontem a noite, e se não bastasse, disse a mãe dela que estava comigo. — E aí você me vendeu!? — Eu não ia me ferrar sozinha, Annie. E além disso, foi você quem me convenceu a ir nessa festa. — Eu nunca mais serei sua cúmplice, sua ingrata. — Se você não me convidar mais, eu vou contando para os pais. — Veremos, irmãzinha. Me afasto dela e vou em direção ao meu quarto, do lado oposto do dela, me jogo em minha cama me cobrindo com raiva da ingrata da minha irmã. Passamos o dia em nossos quartos , com medo do que iria acontecer quando nosso pai chegar. Mas era inevitável. — Nanda, Annie, Desçam agora. — Gritou a nossa mãe. Meu sangue gelou e meu corpo começou a tremer instantaneamente. Caminhei até a porta, me encontrando com a Nanda. Olhei para a minha irmã e vi que ela não estava melhor que eu. Descemos devagar as escadas, porque sabíamos que se não descêssemos, não teria conversa quando nosso pai viesse ao nosso encontro. Entramos na sala e a nossa mãe estava parada enquanto nosso pai estava sentado. — Onde vocês estavam ontem noite? — perguntou nosso pai. Qual é, ele sábia o que fizemos, porquê sempre tem que nos interrogar antes dos castigos. — VOCÊS SÃO SURDAS? — gritou nosso pai. — Estávamos na festa de um amigo. Era aniversário dele e queríamos muito ir, mas sabíamos que vocês não iriam nos permitir. Mas nós não ficamos por muito tempo, eu juro pai. — Eu disse, mantendo meu tom baixo para que não parece que o estou desafiando, apesar de já ter o feito. Nosso pai nos olhou por um momento, seu olhar era duro. — Vocês duas sabem muito bem que sair sem permissão, no meio da noite, é algo completamente inaceitável. Eu e sua mãe não somos pais autoritários sem motivo. Há perigos lá fora que vocês nem imaginam! Eu e Nanda nos entreolhamos, sabendo que, independente do que disséssemos, a bronca já estava dada. Mas nada nos preparou para o que veio a seguir. — Por esse motivo, vocês duas estão proibidas de sair para qualquer lugar que não seja a escola, por dois meses. Sem celular, sem internet e sem visitas de amigos. — Mas pai... — tentou dizer Nanda, dei um encosto nela, tentando dizer que era melhor do que apanhar uma surra e ainda ter o mesmo castigo. — Sem "mas", Nanda! O castigo está dado. Agora subam para os seus quartos, e eu não quero ouvir mais nada sobre isso. Eu sou sempre a que tenta argumentar ou negociar, mas a expressão no rosto do nosso pai deixava claro que qualquer tentativa seria em vão, com chance de apanhar. Então apenas subi as escadas ao lado de Nanda, sentindo frustração, mas agradecida por não apanhar. Assim que entrei no meu quarto, joguei-me na cama e enterrei o rosto no travesseiro. Por causa da Elan e da Nanda eu estou de castigo. Que droga. Me virei na cama e encarei o teto. Meu pensamento logo voltou ao diário da minha bisavó, Joha Dark. Eu ainda não havia terminado de ler tudo, e algo me dizia que aquela história estava longe de acabar. Quem era aquele homem que a seguia?POV MIN-DJUN:LIGAÇÃO ONN:_ Quem é essa moça? E porquê você mandou que me fosse entregue? _ Você deveria me agradecer por eu ter dado ela te presente para você._ Você não respondeu a minha pergunta: Quem é ela? _ Me exalto um pouco pela ignorância da minha prima Ellen. _Aproveita e deixe essas merdas de ideias que você tem._ Vai se ferrar. se você não quer me dizer, eu vou descobrir sozinho._ Não faça merdas...Antes que ela pudesse falar mais, apenas desligo o celular.Que merda aconteceu aqui? Tudo o que eu não queria era essa garota entrando em minha vida. Da última vez que eu tive uma mulher, ela acabou morta. Eu não sou um cara que sai para conhecer pessoas, desde que eu era bem novinho, aprendi a receber as mulheres como um presente, tudo porque os meus pais se recusavam a me aceitar como eu sou, achando que eu aprenderia a gostar de mulheres.Algumas delas descobri que eram umas putas, e tive que fazê-las correr para fora da minha vida. Mas, ninguém nunca quis entender q
POV ANNIE:O motorista dirige por horas até chegar a um estaleiro que parece abandonado. Ele estaciona e sai do carro, abrindo depois a porta em que estou._ Saía do carro. Vamos. _ Ele disse, num tom nada gentil.Saio do carro com algum receio, enquanto olho para todos os lados procurando um jeito de escapar. Eu não sei se sou paranóica, mas não estou tão confiante de que essa mulher me deixaria ir facilmente.Me assusto quando ele pega brutalmente o meu braço e me arrasta para um beco onde havia uma porta estreita._ Me solta... _ grito._ Pare de gritar, antes que eu te dê uma surra e te arraste.Paro de gritar, e ele continua me arrastando até a porta. Ele bate por minutos, antes que ela seja aberta por um cara com traços asiáticos, tatuagens, vestindo uma camisa sem mangas branca e uma calça preta._ A patroa me mandou te entregar esse presentinho, antes da sua viagem. _ O motorista diz, me jogando nos braços largos e fortes do homem que cheira a cigarro._ Me soltem, eu não sou
POV ANNIE:_ Ivan... _ Digo, com receio de fazer a pergunta.Ele se virá para mim e me dá um sorriso acolhedor, pegando as minhas duas mãos. _ O que foi, meu amor? _ Eu quero saber se eu estou grávida. Eu encontrei uma foto de ultrassom no armário. A expressão dele fica totalmente fechada, e ele evitoa o meu olhar._ Não faça isso de novo... _ Ele diz, num tom que achei ameaçador. Mas acho que é só impressão minha. _ Nunca mais mecha nas minhas coisas. _ Ele complementa._ Suas coisas? _ Digo, indignada. _ Você não me conta nada sobre a minha vida. Encontro uma foto de ultrassom e você simplesmente me diz "para não mexer nas suas coisas."? Ele se desfaz das minhas mãos e me agarra nós dois lados do antebraço, exercendo força e me fazendo sentir dor._ Nunca mais levante a voz para mim, entendeu? _ O homem que estava a minha frente disse, me fazendo me questionar sobre todas as coisas que até então eu achava saber dele._ Quem é você? de verdade... Quem é você? _ Eu sou o seu mar
POV ANNIE: UM MÊS DEPOIS— Você está linda! — o Ivan diz, enquanto me abraça.Eu sorrio timidamente enquanto luto contra os meus sentimentos.Eu não sei o que aconteceu comigo. Quando acordei, ele estava ao meu lado, sorrindo para mim. Apesar de algumas lembranças com ele estarem em mim, eu não me lembro de mais nada, e isso às vezes se torna sufocante. Cadê a minha família? Eu não tenho amigos? Tudo que ele me disse foi " tudo ao seu tempo". Tudo o que sei é o que ele me disse. Eu vivo maritalmente com ele, pois ainda não fizemos planos de casamento ou algo assim. Meu nome é Annie Andrey, mas isso me deixa ainda mais incerta sobre a minha vida por não lembrar de nada. E o que mais me machuca é que ele diz que é o meu marido, mas toda vez que ele me toca, o que eu sinto é nojo.— Vamos? — ele pergunta, estendendo a mão.Assinto com a cabeça e caminho ao lado dele até o carro. Ele abre a porta pra mim, como sempre faz. Eu entro e mantenho os olhos fixos na janela. felizmente, ele não
POV ETHAN:Meu corpo, minha mente, meu psicológico estão todos destruídos. A dor de não ter a minha mulher e não saber se ela está viva ou morta me machuca mais a cada dia.Minha vida toda construí em torno do que eu sentia por ela, e nos últimos meses, eu estava vivendo um sonho até que acordei nesse maldito pesadelo.Minha alma está seca, eu não sinto mais nenhuma emoção além de saudade, dor e uma depressão profunda. Eu não quero desistir de procurá-la. As lágrimas já secaram e me mantenho firme lutando para ter a minha mulher de volta.Eu acordo todos os dias esperando uma ligação, uma mensagem, qualquer sinal que me indique se ela está viva ou morta, mas tudo que eu consigo é uma dor que me dilacera ao pensar nas possibilidades.Já revirei bairros, entrei em lugares perigosos, enfrentei gente que eu nunca pensei que enfrentaria. E tudo por ela. Porque eu sei que ela ainda está em algum lugar. Porque eu sinto. Eu sinto que minha esposa está viva e ela precisa de mim. Me sinto de mã
POV NANDA:Corri como louca pelas ruas do México, as lágrimas caíam como cascatas e o meu coração estava tão quebrado e com tanta dor que a dor física que eu sentia nos meus pés não me afectava de modo nenhum. Só consegui parar quando estava na minha casa. Abri a porta e corri directamente para o meu quarto, peguei as minhas poucas roupas sem me importar e peguei uns ténis, vestindo-os.Com a minha bolsa em mãos, a solidão me veio como um assombro, e tudo o que eu queria era desabar e chorar. Eu só queria chorar por uns minutos, até que eu não sentisse mais nada. Até que eu sumisse dessa vida cruel que insiste em me torturar.Mas me forcei a enxugar as lágrimas, peguei os meus documentos e saí da casa, a trancando. Quando já estava prestes a sair, um motorista fez uma leve vénia na porta da minha casa.— Senhora... O chefe mandou que a acompanhasse pessoalmente até ao seu país.Eu sei que ele é um cretino, mas estou exausta fisicamente e emocionalmente que só entrei no carro, encostei
Último capítulo