POV NANDA:
Corri como louca pelas ruas do México, as lágrimas caíam como cascatas e o meu coração estava tão quebrado e com tanta dor que a dor física que eu sentia nos meus pés não me afectava de modo nenhum. Só consegui parar quando estava na minha casa. Abri a porta e corri directamente para o meu quarto, peguei as minhas poucas roupas sem me importar e peguei uns ténis, vestindo-os.
Com a minha bolsa em mãos, a solidão me veio como um assombro, e tudo o que eu queria era desabar e chorar. Eu só queria chorar por uns minutos, até que eu não sentisse mais nada. Até que eu sumisse dessa vida cruel que insiste em me torturar.
Mas me forcei a enxugar as lágrimas, peguei os meus documentos e saí da casa, a trancando. Quando já estava prestes a sair, um motorista fez uma leve vénia na porta da minha casa.
— Senhora... O chefe mandou que a acompanhasse pessoalmente até ao seu país.
Eu sei que ele é um cretino, mas estou exausta fisicamente e emocionalmente que só entrei no carro, encostei