Peguei as chaves do carro e me direcionei a cidade, precisava começar a comprar as coisas pra botar tudo em ordem. O carro simples de Isabela rangia suavemente enquanto eu dirigia pelas estradas de terra em direção à cidade mais próxima. Aquele veículo, tão pequeno e comum, carregava um significado enorme para mim naquele momento: a confiança dela. Ela havia me deixado responsável pelo carro, mesmo depois de tudo, e eu ainda precisava honrar isso. Só precisava de um pouco mais de tempo antes de devolvê-lo.
Cheguei à cidade e estacionei em frente a uma lojinha simples, daquelas que vendem de tudo um pouco: ferramentas, utensílios, produtos de limpeza. Entrei devagar, observando cada detalhe, as prateleiras cheias, o cheiro de café misturado com produtos químicos, o tilintar da campainha da porta a cada cliente que entrava.
Peguei algumas coisas básicas para a casa: panos, sacos de lixo, velas extras, sabão, produtos de limpeza e segui até o caixa. A moça atrás do balcão me lançou um so