Depois de organizarmos grande parte da cabana, resolvemos testar a água do banheiro. Eu abri a torneira e esperei alguns segundos enquanto ela se aproximava curiosa. como um jato a torneira cuspiu uma água barrenta na pia e aos poucos foi clareando.
— Tem água! — exclamou ela, os olhos brilhando. — Pelo menos isso já é alguma coisa.
— Bom… porque olha, depois de tanto esforço, suado desse jeito, dormir sem tomar banho ia ser impossível — respondi, limpando o suor da testa com o braço e sorrindo.
Ela riu, passando a mão pelo cabelo ainda bagunçado. — Ah… verdade. E você vai adorar saber que eu trouxe roupas de baixo limpinhas. — Ela me olhou, mordendo o lábio.
Meu corpo reagiu instintivamente, e eu arqueei a sobrancelha. — Roupas de baixo?
— Sim… eu trouxe — respondeu ela, corando e desviando o olhar. — Mas… você também vai precisar, né?
— Ah… então amanhã a gente vai às compras — disse, rindo junto com ela. — Sem crise, eu gosto de dormir sem.
— Meu Deus, Dante! — ela disse, sorrindo