Capítulo 21 – Olga à solta

Aquela noite parecia não ter fim.

O vídeo ainda queimava na tela do celular, congelado no rosto inchado do segurança, a voz venenosa de Olga ecoando como uma maldição.

Rafael largou o aparelho sobre a mesa com tanta força que pensei que o vidro fosse estourar.

Ele caminhava de um lado para o outro, os punhos cerrados, os músculos tensos como se estivessem prestes a explodir.

— É uma declaração de guerra aberta — disse, a voz grave, contida, mas vibrando de fúria. — Ela não está mais jogando com documentos forjados, com fofocas. Agora é sangue.

Eu sentia meu corpo tremer, mas não de medo. De raiva.

— E você acha que ela vai parar por aí? — perguntei, cruzando os braços. — Esse vídeo não foi um aviso. Foi uma promessa.

Ele se virou para mim.

— E é por isso que amanhã nós contra-atacamos.

Na manhã seguinte, reunimo-nos novamente no bunker dos Santos.

O ar estava pesado, como se até as paredes soubessem que o próximo passo seria decisivo.

A matriarca, com sua calma de ferro, abriu a reuni
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App