O caos se espalhou como fogo em palha seca.
Alarmes começaram a soar na mansão. Gritos ecoavam pelos corredores enquanto os empregados, em pânico, corriam de um lado para o outro, tentando entender o que fazer, onde ir, como sobreviver. O ar parecia mais denso, como se cada respiração viesse acompanhada de fumaça e medo. Quadros caíam das paredes, o piso vibrava com o peso do pânico, e o som de vidros estilhaçando se misturava ao som contínuo dos alarmes.
Ayla desceu as escadas com Emma nos braços, o rosto contraído de medo, mas determinada. O coração martelava no peito, mas suas pernas se moviam com força, como se fosse a única âncora entre a menina e o abismo. A menina chorava baixinho, agarrada ao pescoço dela, sem entender por que estavam fugindo de casa, por que Ayla tremia tanto, por que o coração dela batia tão forte contra o seu.
— Vai ficar tudo bem, meu amor... vai ficar tudo bem... — Ayla repetia, mais para si mesma do que para Emma. Suas palavras tremiam, falhavam, mas ela