Escrever esta história foi, para mim, muito mais do que simplesmente criar personagens e enredos. Foi uma verdadeira travessia, uma jornada profunda que me levou a lugares dentro de mim que eu nem sempre sabia que existiam. Cada página nasceu de um encontro íntimo com minhas próprias dores, ausências que ainda ecoam no silêncio dos meus dias, e amores que, de um jeito ou de outro, me sustentaram nos momentos em que a escrita parecia impossível, quando as palavras teimavam em fugir e o coração parecia pesado demais para continuar. Foi um processo de autoconhecimento, de enfrentamento e, acima de tudo, de entrega.
Quando comecei a escrever, não tinha a menor ideia de onde essa história me levaria. Não sabia quais caminhos ela abriria, nem quais portas se fechariam ao longo do percurso. Tudo o que eu sabia era que precisava dar voz a mulheres que, tantas vezes, são silenciadas pela vida, pela sociedade, por suas próprias inseguranças. Mulheres como Ayla, Amanda, Alison, Andrea, Emma... C